O Governo já tinha dado vários sinais de que estava a ser preparada a
segunda fase do programa e-escola, que durante os últimos três anos garantiu a alunos e professores o acesso à compra de
computadores portáteis com ligação Internet a condições especiais. Hoje o Conselho de Ministros aprovou uma resolução que define os contornos do
e-escola 2.0, que será apresentado esta tarde em conferência de imprensa.
Segundo o comunicado, o objectivo é continuar a promover a
info-inclusão, estando previsto "o desenvolvimento de um programa-quadro que permita a continuidade de acesso a
computadores portáteis e internet em condições especiais para a comunidade educativa".
A criação e utilização de conteúdos educativos através das
TIC, recorrendo às infra-estruturas de computadores instalada e ligação à Internet, está igualmente prevista, colmatando críticas que apontavam a falta de conteúdos como uma das principais falhas deste programa.
Fica ainda definido que no
e-escola 2.0 será incentivada a utilização das
Redes de Nova Geração "que estarão em implementação em todo o País até 2012", terminando a ligação umbilical que o
e-escola mantinha com as
operadoras móveis, que suportavam os incentivos através do recurso ao Fundo para a Sociedade da Informação, criado aquando da atribuição das licenças 3G.
O Governo salienta ainda que o
Programa e-escola "
constituiu um marco no desenvolvimento da sociedade da informação em Portugal", possibilitando o acesso de 1,7 milhões de beneficiários a um
computador portátil, enquanto cerca de 1 milhão puderam aceder à
Internet em banda larga.
Recorde-se que o
Programa e-escola se mantinha em funcionamento mas que os operadores móveis alegavam estar a ficar sem fundos para suportar novas adesões, o que limitava sobretudo os pedidos dos alunos que beneficiavam do 1º e 2º escalão da acção social escolar.
No entanto, não são ainda claros os contornos do novo programa
e-escola 2.0 e da forma como será garantido o acesso aos equipamentos e às
RNGs. Mais informações em breve!